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15.9.12

As manifestações anti-americanas no Oriente

Acho muito engraçado como os telejornais brasileiros querem vender os muçulmanos como burros... 
Eles aceitam quietinhos e passivos bombas americanas caindo sobre suas cabeças, as intervenções americanas em sua soberania, a pobreza que lhes é imposta pelas multinacionais do petróleo, mas, por causa de um filme barato que ainda nem começou a ser exibido, resolveram tocar fogo em todo o oriente contra os EUA.
Até quando vão nos tratar como idiotas?

13.9.12

Na contra-mão do crescimento do país ou O (des)governo do PSimoDB em São Paulo


Os 16 anos de PSDB no comando do Estado mais poderoso da federação e oito anos na direção de sua capital, mostra o que a tão propalada “competência tucana em planejamento“, “choque de gestão tucano”, “modernização do Estado feita pelo PSDB” e outros mantras repetidos à exaustão pela mídia e seus colunistas nunca passou de slogans publicitários.
Em artigo do jornal o Estado de São Paulo, de 04/07/2011, o colunista José Roberto de Toledo, especialista em reportagens com auxílio de pesquisas, mostra que o Estado de São Paulo e sua Capital encontram-se em franca decadência nos últimos anos, justamente o período em que o PSDB é governo.
São dados estarrecedores. Leia o artigo:

Procura-se maquinista
José Roberto de Toledo – O Estado de S.Paulo

São Paulo está ficando para trás. A desaceleração da velha locomotiva é suave, mas persistente. Enquanto o interior do Brasil e outras metrópoles pisam no acelerador, a capital paulista anda com o freio de mão puxado. Nem por isso seus governantes deixam de dar nota máxima a si mesmos, como se não tivessem mais nada a fazer. Talvez não tenham mesmo.
Entre 2000 e 2010, a renda dos paulistanos cresceu apenas 4% acima da inflação, uma fração do que cresceu o rendimento dos brasileiros e o pior desempenho entre todas as capitais. Nas outras 26, a renda teve um crescimento real de 37%, na média.
Quais problemas atrasaram o desenvolvimento da cidade na década passada? Uma série deles. Desde a mudança do perfil do emprego até o baixo desempenho de seu sistema de ensino, passando pela perda de competitividade ocasionada, entre outras coisas, pela piora do trânsito e aumento do custo de vida.
Menos qualidade no dia a dia associada à possibilidade de trabalhar à distância expulsaram muitos paulistanos dos extratos mais altos de renda para o exterior, cidades do entorno ou para outras capitais. Foi o caso de Florianópolis, destino de muitos ex-moradores de São Paulo que queriam viver melhor. Não por acaso, a catarinense tornou-se a 1.ª no ranking de renda das capitais e a 2.ª entre todas as cidades brasileiras.
Enquanto Florianópolis subia, São Paulo caía: do 4.º para o 7.º lugar no ranking de renda das capitais, e para o 15.º, entre todas as cidades do País. Vitória, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba já têm renda por habitante maior do que a paulistana. E, no ritmo atual, logo Belo Horizonte também ultrapassará São Paulo. Está no Censo 2010.
Não foi só na renda que a posição relativa da capital paulista piorou em comparação a outras capitais. A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos que moram em São Paulo oscilou de 1,9% para 2% na década passada. Parece baixa, mas não é. A taxa das crianças curitibanas era maior do que a das paulistanas dez anos atrás, agora é metade. São Paulo caiu do 9.º para o 10.º lugar no ranking de alfabetização de crianças em idade escolar. A cidade não mais importa analfabetos, os produz aqui.
Crianças que não são alfabetizadas no momento certo engrossam as estatísticas do atraso escolar e acabam abandonando seus estudos precocemente, sem saber o básico para arrumar um bom emprego. Vão ganhar mal e alimentar a espiral do baixo crescimento da renda.
Nos últimos dez anos, a oferta de emprego – motor que fez São Paulo crescer e atrair imigrantes do mundo inteiro em outras eras – mudou de marcha. A indústria e a administração pública, que pagam melhores salários, viram sua fatia diminuir pouco a pouco no bolo do mercado de trabalho paulistano, enquanto cresceram as do comércio e, principalmente, dos serviços. Proporcionalmente menos metalúrgicos e professores, mais office-boys e balconistas.

Como pizza ainda não é material de exportação, a balança comercial da cidade também sofreu. De um superávit de quase US$ 1 bilhão, em 2003, para o maior déficit do século em 2010: menos US$ 7,9 bilhões.
Se São Paulo fosse uma empresa com ações na Bolsa, sua cotação estaria em baixa. Não uma queda abrupta, daquelas que provocam manchetes, mas um suave e confortável plano inclinado que leva do protagonismo à mediocridade. Ainda não chegou lá, mas está a caminho.
Esse câmbio de locomotiva a vagão mais lento do comboio já foi detectado por pesquisadores, como André Urani (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – Iets). Mas talvez o bairrismo e a falta de drama tenham evitado que o assunto ganhasse o destaque necessário – para sorte dos políticos que, em tese, deveriam liderar o processo oposto.
Nenhum partido que passou pela Prefeitura de São Paulo nos últimos 15 ou 20 anos tem a ganhar politicamente com a desaceleração paulistana. Nenhum nível de governo (municipal, estadual e federal) é inocente. Da falta de planejamento (de estratégia, de prioridades corretas) à taxa de câmbio supervalorizada, passando pela guerra fiscal, todos deram sua contribuição para inclinar o plano no sentido errado.
A eleição de 2012 é mais uma oportunidade para encarar o problema e enfrentá-lo. Mas os representantes dos paulistanos parecem mais ocupados com o rame-rame de seus joguetes pelo poder. O trem passa e eles olham da estação. 
Falta um maquinista.

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Extraído da página do Facebook de Ricardo Rocha em 13/09/2012

6.9.12

A credibilidade da imprensa brasileira cai mais de 15 pontos

Saiu no Observatório da Imprensa, matéria de Venício A.de Lima, que o Índice de Confiança Social, medido pelo IBOPE Inteligência desde 2009, aponta que a mídia no Brasil foi a instituição que apresentou a maior queda de credibilidade: de 71 pontos na primeira pesquisa, para 55 em 2011; 16 pontos a menos.
Não é difícil entender o porquê. Revistas orquestradas com o crime organizado, jornalismo partidário, comerciais em forma de notícias, tentativa de golpe contra o governo eleito democraticamente, especialistas de mentira em bolinhas de papel de verdade, excelência em fazer seu público de idiota.
Ontem mesmo, no Jornal da Globo, o ancora da emissora anuncia que o país subiu 5 pontos no ranking dos países mais competitivos do mundo, chegando pela primeira vez a figurar entre os 50 melhores do mundo; posição nunca alcançada antes, mas que de acordo com ele só não está melhor por causa do governo. (Qual governo conseguiu colocação melhor que esta mesmo?)
Na Band, o Jornal da Noite revelou quais foram os assuntos tratados pelo ex-presidente Lula e a presidenta Dilma em reunião a portas fechadas, da qual ninguém sabia do assunto. Pai Casóy está virando cartomante de mão cheia! (E onde anda mesmo o compromisso do jornalismo com a verdade?)
A grande notícia política de hoje foi o prefeito de Guapimirim preso por corrupção, junto com seu secretário e também a candidata dele ao próximo mandato na prefeitura da cidade. Nenhum dos jornais achou correto alertar aos eleitores qual o partido do meliante, coisa que podemos ter certeza que não era o PT, pois este partido não é poupado nem mesmo quando o STJ o inocenta, o que nos leva a crer que o partido é o bode expiatório de tudo de ruim que acontece no país.
Como se não bastasse tratar seu público como idiotas, fazer todas essas sujeiras (e outras tantas), se acharem com mais autoridade para julgar que os juízes do país, ainda querem vender a todos que regularização da mídia é censura à imprensa!