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11.12.12

Pequeno histórico da oposição ao Brasil no séc. XXI

O PSimoDB não tem coragem de expor seu programa na época das eleições, porque com um programa desses, quem votaria neles?


A presidenta comenta o plano de governo do PSimoDB


Quem não tem programa de governo, precisa se sustentar no ódio contra o Brasil que os jornais destilam a cada edição.
Mídia e PSimoDB, porque o Brasil deles tem menos de um milhão de habitantes.


Sem programa, sem compromisso com o Brasil, só resta a cumplicidade da mídia para esconder o assalto aos cofres públicos que não interessa a juiz nenhum condenar.





E porque a justiça engaveta os processos contra eles?


Afinal, são todos amigos e amigo é para essas coisas...



E o resultado, a gente já conhece bem!

18.10.12

Bem-Vindo ao Século XXI


Enquanto a elite direitosa passou 500 anos pedindo benção à Europa e EUA, 

a Europa e os EUA pedem benção ao Lula! 


Enquanto isso na sala de justiça... para a grande imprensa brasileira, foram os 10 piores anos que o país enfrentou...


Clique aqui para ler entrevista com Eric Hobsbawn, um dos maiores historiadores do século XX, sobre a importância de Lula para o mundo.

9.10.12

Carta ao Povo brasileiro


Se o PIG não deixa, eu deixo o José Dirceu se defender. Compartilho aqui sua carta ao povo brasileiro, não por defender corruptos, mas por acreditar que todos são inocentes até que se prove o contrário. E NINGUÉM provou que ele era culpado. "CONDENADO SEM PROVAS" que fique registrado na história deste país!
AO POVO BRASILEIRO

No dia 12 de outubro de 1968, durante a realização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, fui preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse, de não fugir.

Em 1969 fui banido do país e tive a minha nacionalidade ca
ssada, uma ignomínia do regime de exceção que se instalara cinco anos antes.

Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro.

Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil.

Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil.

Na madrugada de dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me concedeu.

A partir de então, em ação orquestrada e dirigida pelos que se opõem ao PT e seu governo, fui transformado em inimigo público numero 1 e, há sete anos, me acusam diariamente pela mídia, de corrupto e chefe de quadrilha.

Fui prejulgado e linchado. Não tive, em meu benefício, a presunção de inocência.

Hoje, a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção.

Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão, mas não me calarei. Continuarei a lutar até provar minha inocência. Não abandonarei a luta. Não me deixarei abater.

Minha sede de justiça, que não se confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão de viver.

Vinhedo, 09 de outubro de 2012

José Dirceu

6.10.12

Como véspera de eleição todo mundo quer saber de pesquisas...

As pesquisas mostram que o brasileiro não acredita na grande mídia do país. 
E a grande mídia ainda acredita que tem poder para manipular as eleições. 
 Capa da VEJA nas eleições 2012

 
  FACEBOOK na véspera da eleição 2012

Uma revolução na informação vem por aí

15.9.12

As manifestações anti-americanas no Oriente

Acho muito engraçado como os telejornais brasileiros querem vender os muçulmanos como burros... 
Eles aceitam quietinhos e passivos bombas americanas caindo sobre suas cabeças, as intervenções americanas em sua soberania, a pobreza que lhes é imposta pelas multinacionais do petróleo, mas, por causa de um filme barato que ainda nem começou a ser exibido, resolveram tocar fogo em todo o oriente contra os EUA.
Até quando vão nos tratar como idiotas?

13.9.12

Na contra-mão do crescimento do país ou O (des)governo do PSimoDB em São Paulo


Os 16 anos de PSDB no comando do Estado mais poderoso da federação e oito anos na direção de sua capital, mostra o que a tão propalada “competência tucana em planejamento“, “choque de gestão tucano”, “modernização do Estado feita pelo PSDB” e outros mantras repetidos à exaustão pela mídia e seus colunistas nunca passou de slogans publicitários.
Em artigo do jornal o Estado de São Paulo, de 04/07/2011, o colunista José Roberto de Toledo, especialista em reportagens com auxílio de pesquisas, mostra que o Estado de São Paulo e sua Capital encontram-se em franca decadência nos últimos anos, justamente o período em que o PSDB é governo.
São dados estarrecedores. Leia o artigo:

Procura-se maquinista
José Roberto de Toledo – O Estado de S.Paulo

São Paulo está ficando para trás. A desaceleração da velha locomotiva é suave, mas persistente. Enquanto o interior do Brasil e outras metrópoles pisam no acelerador, a capital paulista anda com o freio de mão puxado. Nem por isso seus governantes deixam de dar nota máxima a si mesmos, como se não tivessem mais nada a fazer. Talvez não tenham mesmo.
Entre 2000 e 2010, a renda dos paulistanos cresceu apenas 4% acima da inflação, uma fração do que cresceu o rendimento dos brasileiros e o pior desempenho entre todas as capitais. Nas outras 26, a renda teve um crescimento real de 37%, na média.
Quais problemas atrasaram o desenvolvimento da cidade na década passada? Uma série deles. Desde a mudança do perfil do emprego até o baixo desempenho de seu sistema de ensino, passando pela perda de competitividade ocasionada, entre outras coisas, pela piora do trânsito e aumento do custo de vida.
Menos qualidade no dia a dia associada à possibilidade de trabalhar à distância expulsaram muitos paulistanos dos extratos mais altos de renda para o exterior, cidades do entorno ou para outras capitais. Foi o caso de Florianópolis, destino de muitos ex-moradores de São Paulo que queriam viver melhor. Não por acaso, a catarinense tornou-se a 1.ª no ranking de renda das capitais e a 2.ª entre todas as cidades brasileiras.
Enquanto Florianópolis subia, São Paulo caía: do 4.º para o 7.º lugar no ranking de renda das capitais, e para o 15.º, entre todas as cidades do País. Vitória, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba já têm renda por habitante maior do que a paulistana. E, no ritmo atual, logo Belo Horizonte também ultrapassará São Paulo. Está no Censo 2010.
Não foi só na renda que a posição relativa da capital paulista piorou em comparação a outras capitais. A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos que moram em São Paulo oscilou de 1,9% para 2% na década passada. Parece baixa, mas não é. A taxa das crianças curitibanas era maior do que a das paulistanas dez anos atrás, agora é metade. São Paulo caiu do 9.º para o 10.º lugar no ranking de alfabetização de crianças em idade escolar. A cidade não mais importa analfabetos, os produz aqui.
Crianças que não são alfabetizadas no momento certo engrossam as estatísticas do atraso escolar e acabam abandonando seus estudos precocemente, sem saber o básico para arrumar um bom emprego. Vão ganhar mal e alimentar a espiral do baixo crescimento da renda.
Nos últimos dez anos, a oferta de emprego – motor que fez São Paulo crescer e atrair imigrantes do mundo inteiro em outras eras – mudou de marcha. A indústria e a administração pública, que pagam melhores salários, viram sua fatia diminuir pouco a pouco no bolo do mercado de trabalho paulistano, enquanto cresceram as do comércio e, principalmente, dos serviços. Proporcionalmente menos metalúrgicos e professores, mais office-boys e balconistas.

Como pizza ainda não é material de exportação, a balança comercial da cidade também sofreu. De um superávit de quase US$ 1 bilhão, em 2003, para o maior déficit do século em 2010: menos US$ 7,9 bilhões.
Se São Paulo fosse uma empresa com ações na Bolsa, sua cotação estaria em baixa. Não uma queda abrupta, daquelas que provocam manchetes, mas um suave e confortável plano inclinado que leva do protagonismo à mediocridade. Ainda não chegou lá, mas está a caminho.
Esse câmbio de locomotiva a vagão mais lento do comboio já foi detectado por pesquisadores, como André Urani (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – Iets). Mas talvez o bairrismo e a falta de drama tenham evitado que o assunto ganhasse o destaque necessário – para sorte dos políticos que, em tese, deveriam liderar o processo oposto.
Nenhum partido que passou pela Prefeitura de São Paulo nos últimos 15 ou 20 anos tem a ganhar politicamente com a desaceleração paulistana. Nenhum nível de governo (municipal, estadual e federal) é inocente. Da falta de planejamento (de estratégia, de prioridades corretas) à taxa de câmbio supervalorizada, passando pela guerra fiscal, todos deram sua contribuição para inclinar o plano no sentido errado.
A eleição de 2012 é mais uma oportunidade para encarar o problema e enfrentá-lo. Mas os representantes dos paulistanos parecem mais ocupados com o rame-rame de seus joguetes pelo poder. O trem passa e eles olham da estação. 
Falta um maquinista.

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Extraído da página do Facebook de Ricardo Rocha em 13/09/2012

6.9.12

A credibilidade da imprensa brasileira cai mais de 15 pontos

Saiu no Observatório da Imprensa, matéria de Venício A.de Lima, que o Índice de Confiança Social, medido pelo IBOPE Inteligência desde 2009, aponta que a mídia no Brasil foi a instituição que apresentou a maior queda de credibilidade: de 71 pontos na primeira pesquisa, para 55 em 2011; 16 pontos a menos.
Não é difícil entender o porquê. Revistas orquestradas com o crime organizado, jornalismo partidário, comerciais em forma de notícias, tentativa de golpe contra o governo eleito democraticamente, especialistas de mentira em bolinhas de papel de verdade, excelência em fazer seu público de idiota.
Ontem mesmo, no Jornal da Globo, o ancora da emissora anuncia que o país subiu 5 pontos no ranking dos países mais competitivos do mundo, chegando pela primeira vez a figurar entre os 50 melhores do mundo; posição nunca alcançada antes, mas que de acordo com ele só não está melhor por causa do governo. (Qual governo conseguiu colocação melhor que esta mesmo?)
Na Band, o Jornal da Noite revelou quais foram os assuntos tratados pelo ex-presidente Lula e a presidenta Dilma em reunião a portas fechadas, da qual ninguém sabia do assunto. Pai Casóy está virando cartomante de mão cheia! (E onde anda mesmo o compromisso do jornalismo com a verdade?)
A grande notícia política de hoje foi o prefeito de Guapimirim preso por corrupção, junto com seu secretário e também a candidata dele ao próximo mandato na prefeitura da cidade. Nenhum dos jornais achou correto alertar aos eleitores qual o partido do meliante, coisa que podemos ter certeza que não era o PT, pois este partido não é poupado nem mesmo quando o STJ o inocenta, o que nos leva a crer que o partido é o bode expiatório de tudo de ruim que acontece no país.
Como se não bastasse tratar seu público como idiotas, fazer todas essas sujeiras (e outras tantas), se acharem com mais autoridade para julgar que os juízes do país, ainda querem vender a todos que regularização da mídia é censura à imprensa!

18.8.12

O Mensalão e o lado negro da mídia brasileira...



O TEXTO É LONGO MAS VALE A PENA LER ATÉ O FINAL...
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A injustiça com Gushiken
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Mensalão & Luiz Gushiken: A crônica de uma injustiça

“É oportuno lembrar a contundente frase dita por Luiz Gushiken em sua carta dirigida ao presidente Lula, em 16/11/2006, no momento em que se despedia do governo: “Na voragem das denúncias, abalou-se um dos pilares do Estado de Direito, o da presunção de inocência, uma vez que a mera acusação foi transformada no equivalente à prova de culpa”.

Por Washington Araújo, no “Observatório da Imprensa”

No cipoal de delitos, ilicitudes e crimes sob julgamento no Supremo Tribunal Federal, objeto da Ação Penal 470 – afetivamente distinguida pela imprensa como mensalão –, a sua maior parte não resiste a uma simples busca por provas e evidências que façam jus ao estardalhaço com que o assunto vem manipulando corações e mentes, e despertando paixões claramente partidárias nos meios de comunicação.Mas existe outra selva de ilegalidades pairando como sombra sobre esta AP-470: a forma escancarada com que pessoas de reputação bem abaixo do meio-fio recebem aura de credibilidade inconteste, seja na condição de delator, seja na de testemunha em sua dupla função de réu de crime confesso. Essa credibilidade recebe a moldura vistosa de uma imprensa que há muito deixou de se pautar pelos requisitos basilares do bom jornalismo – aquele que busca a verdade, que persegue os fatos, que é incansável em ouvir os vários lados envolvidos e que se abstém de exarar julgamento de valor antes que o tema investigado tenha reunido os elementos básicos que respondam de forma inequívoca a questões tão simples e essenciais à nossa atividade quanto: Quem? Onde? Quando? O quê? Por quê? Como? Quanto?

CAIXA DOIS

Chega a ser irônico, não fosse gravíssimo do ponto de vista moral e ético, que a grande imprensa, que insiste em meter os pés pelas mãos em sua sua incontida pretensão de trocar a função de jornalista pela de magistrado, mudando como em passe de mágica as mangas de camisa por pomposas togas, é a mesma imprensa que usa todos os meios ao seu dispor – e não são poucos, desde plantação de notas contendo ameaças de demolição de reputações até o prenúncio de nova avalancha de infundados escândalos – para evitar que jornalistas de revistas semanais como Veja (Grupo Abril) e Época (Grupo Globo) venham a depor naComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as nebulosas transações financeiras, escutas ilegais, aliciamento de parlamentares do Congresso Nacional, empresários de alto coturno e, também, o uso de informações obtidas – de forma criminosa, via escutas telefônicas – para abastecer noticiário apocalíptico com o intuito não menos criminoso de desestabilizar o governo de um país.

É a velha história se renovando: investigação boa é a que atinge os outros, que lhes macula a honra, expõe-lhe as vísceras na pedra dos mercados públicos, imputam-lhes crimes imaginários que causam repulsa à sociedade; e a investigação que não pode nunca existir é a que trata das relações ilícitas entre jornalistas e proprietários de seus abonados veículos de comunicação com o submundo do crime, tão próprios para regimes de exceção, para tempos ditatoriais, funcionando como vasos comunicantes de interesses sórdidos travestidos de informação. Nesse aspecto, o julgamento da AP-470 não passa de mero instrumento burocrático requerido pela grande mídia para dar validação às suas muitas teses de condenação às dezenas de réus indiciados em processo movido pelo Ministério Público da União.

Onde as provas? Ao longo de cinco longas horas o procurador-geral da República Roberto Gurgel, no dia 3 de agosto, leu calhamaço em que há excesso de juízos de valor e completa ausência de fatos probatórios. Na melhor das hipóteses, os depoimentos por ele pinçados com mãos de cirurgião plástico dentre as 50.506 páginas dessa Ação Penal recebem peso completamente indevido – o de prova material, violentando as mais rudimentares lições de Direito que aprendemos ainda nos primeiros meses de universidade.

Perguntam as pessoas que acompanham o julgamento, movidas pela curiosidade que somente tema com tão ampla repercussão midiática poderia suscitar: onde as provas? A vasta maioria dos depoimentos, colhidos às centenas nos autos da AP-470, são praticamente unânimes em desmentir, não confirmar, desacreditar por completo as teses da existência de crimes como formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e compra de votos de parlamentares de forma regular e sistemática para atender a interesses políticos do governo federal com os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Muito ao contrário, os defensores dos réus referenciam essa enxurrada de depoimentos como robustas defesas dos seus clientes e, no máximo, encontramos a assunção de um crime quase comum a todos os partidos a que estão afiliados muitos dos réus: a prática do caixa dois durante a campanha presidencial de 2002.

SEM PROVAS

Antes mesmo de se encerrar “o julgamento do século”, segundo querem fazer crer os órgãos de comunicação, encontramos o pisoteamento da justiça com requintes de crueldade, tortura sistemática, midiática e psicológica, movida contra, ao menos, uma pessoa inteiramente inocente. Tenho em mente a figura honrada e sempre altiva de Luiz Gushiken. O que o Ministério Público da União fez contra Luiz Gushiken é, por si só, grave caso de má-fé mancomunado com injustiça patente. O que a grande imprensa fez com Luiz Gushiken é suficiente para escrever uma das páginas mais vis de nossa história recente: o ataque, o ataque sem provas, o ataque sem provas nem evidências plausíveis contra alguém que só teve um crime. O crime de ajudar o Brasil deixar para trás um longo passado de obscuridade e atraso civilizatório, de imensa disparidade entre poucos ricos e muitos pobres, e que ousou, bem além de nosso tempo, distinguir que a primeira etapa de qualquer governo popular não poderia ser outra que a de reconstruir a autoestima do povo.

Sim, a vítima do duplo massacre MP-mídia é mentor e patrono da mais importante campanha de publicidade institucional jamais ocorrida no Brasil – “O orgulho de ser brasileiro”, “O melhor do Brasil é o Brasil”, “Sou brasileiro e não desisto nunca”.

Luiz Gushiken demonstrou como ninguém, e ao longo de sete longuíssimos anos, tempo em que – vítima de terrível doença – sempre travou batalhas diárias por sua vida, que tem orgulho de ser brasileiro, que é um brasileiro talhado para não desistir nunca. Porque Gushiken há muito aprendeu com o pensador Shoghi Effendi (1897-1957) que “o maior tesouro de uma nação é o seu povo”. Portanto, o melhor do Brasil não são suas imensas fontes de recursos naturais, rios e florestas, imensa extensão territorial, petróleo abundante na camada do pré-sal. O melhor mesmo é o brasileiro.

Antes que os refletores deixem de buscar biografias dignas de serem iluminadas no episódio do mensalão, é necessário trazer a lume a “situação kafkiana processual” em que Gushiken foi engolfado. A começar pelo início, deve se destacar que a denúncia contra Gushiken foi recebida com votação apertada: quatro ministros da Suprema Corte – Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Eros Grau – votaram no sentido de sua rejeição. Dentre os que votaram favoráveis à recepção da denúncia, ficou patente que não havia elementos mínimos a embasar a condenação. E é de ninguém menos que do próprio ministro relator Joaquim Barbosa o entendimento de que, à luz dos elementos constantes dos autos, “absolveria Luiz Gushiken, sem dúvida”.

Sob a claridade desses primeiros raios de luz incidindo sobre o ambiente de penumbra em que nasceu a AP-470, é importante destacar qual acusação pesava sobre Gushiken: teria ele, pretensamente, ordenado ao também réu desta Henrique Pizzolato que assinasse quatro notas que permitiram o adiantamento de recursos da empresa Visanet, ligada ao Banco do Brasil, para a agência de publicidade de propriedade de Marcos Valério, a DNA Propaganda Ltda.

Recebida a denúncia, de forma tão apertada, passou-se à fase seguinte – a que busca, demonstra e apresenta as provas que sustentem a denúncia. Nesse aspecto o assunto chega a ser constrangedor: tudo condiz para a total improcedência da ação penal contra Luiz Gushiken. Isso porque o próprio Ministério Público não requereu a produção de uma única prova que pudesse robustecer seu pleito condenatório. E também não arrolou uma única testemunha que trouxesse alguma substância, algum resquício de veracidade à destrambelhada acusação.

ATO DE DESUMANIDADE


Não estamos aqui às voltas com um processo com características dignas do talento de Franz Kafka, autor dos consagrados “O Processo e O Castelo”? Mas o assunto está longe de se exaurir. É que sobressaem atitudes bastante questionáveis por parte do Ministério Público quanto aos fatos e reveladoras da improcedência da ação penal, contra Gushiken. Uma dessas é o fato de o titular do MP optar por subtrair ao conhecimento dos réus e dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal o teor de laudo do Instituto de Criminalística produzido antes da sessão de julgamento que recebeu a denúncia, que cuidava do tema e se afigurava mais que suficiente para afastar quaisquer indícios de coautoria por parte de Gushiken.

Esse laudo assumiu ares de clareza e transparência uma vez que nomeava quem eram os responsáveis, no Banco do Brasil, pela gestão dos recursos da empresa Visanet – e entre eles sequer estava o réu Henrique Pizzolato. E, não estando este, restava evidente ser absolutamente fantasiosa, além de claramente mentirosa, a afirmação de Pizzolato de que recebera orientação de Gushiken para que agisse em benefício da agência de publicidade de Marcos Valério.

Nesse instante, qualquer concretude capaz de manter de pé a aviltante denúncia do Ministério Público ruía por terra, deixando, no entanto, graves sequelas na honorabilidade um inocente: “Como devolver ao travesseiro todas as penas lançadas aos ventos da calúnia e da difamação?” E não precisava ser assim. Sim, porque se o então Procurador Geral da República Antonio Fernando de Souza não houvesse ocultado do STF (e dos réus) o referido laudo do Instituto de Criminalística, dificilmente a Suprema Corte teria atuado pelo recebimento da denúncia, uma vez que já existiam eloquentes elementos para sua imediata rejeição.

Triste o país em que a administração da justiça é tratada de forma no mínimo leviana e arbitrária: é fato que após a apresentação da defesa pelos réus, o procurador-geral da República argumentou – em resposta à defesa, que revelou estranheza diante do fato de ter sido Luiz Gushiken denunciado – que os fatos estariam sendo “apurados” pelo Ministério Público. No entanto, não tardou muito para o cidadão comum ficar ciente que nos autos da AP-470 não havia quaisquer traços, indícios, pontos ou vírgulas dando conta dos resultados dessa “apuração”. Mas, para o réu injustamente acusado, era como se séculos houvessem transcorrido. Porque para o inocente, cada dia a mais em que sua honra deixa de ser restabelecida ela é reiteradamente pisoteada. Essa forma de agir do Ministério Público da União é, antes de tudo, um flagrante ato de desumanidade, pois transformou o próprio processo em sua cruel punição.

Aos leitores que conhecem os meandros da administração da justiça, resta concluso que o MP se absteve de buscar uma única prova voltada à condenação de Gushiken – nem antes de propor a ação, nem depois de recebida a denúncia. E, tanto tempo decorrido, tanto sofrimento vivido, ficamos sabendo que o atual procurador-geral da República proclamou expressamente que não haveria provas sequer indiciárias em desfavor de Gushiken.

TENTAÇÃO MAIOR

E quanto à imprensa? Florestas de papel foram consumidas para atear fogo na reputação de uma pessoa inocente. Colunistas se revezavam em proferir sumárias condenações; responsáveis nos jornais pelos quadros “Entenda o caso... como nós o entendemos” devem ter se cansado de destacar seu nome dentre os “delinquentes que tanto mal causaram ao país” e de repetir pela milésima vez a foto desse senhor de estatura mediana e olhos puxados que, com humildade e percepção da real condição humana, nos ensinou que não pode existir virtude mais amada e necessária nos dias em que vivemos do que a luz que irradia do sol da justiça.

É oportuno lembrar a contundente frase dita por Luiz Gushiken em sua carta dirigida ao presidente Lula, em 16/11/2006, no momento em que se despedia do governo: “Na voragem das denúncias, abalou-se um dos pilares do Estado de Direito, o da presunção de inocência, uma vez que a mera acusação foi transformada no equivalente à prova de culpa”.

Se no ora distante 2006 essas palavras, impulsionadas por genuína indignação contra o mau jornalismo, não passavam de longo e solitário grito no deserto, agora, em 2012, elas assumem ares de profecia cumprida. O próprio processo foi a punição. E, para uma imprensa ávida de sangue e sempre disposta a terçar armas para manter em evidência seu escândalo da hora, não restou nem a obrigação ética de formular ao “condenado inocente” um reles pedido de desculpas. O mau jornalismo principia na confusão mental entre liberdade de expressão e libertinagem de imprensa, e não resiste à tentação maior de vestir a toga e, a seu bel-prazer, acusar, julgar, condenar.

Não passam, na verdade, de semiprofissionais do jornalismo. Infames, biltres e, em uma palavra, mequetrefes.”

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil, Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://
www.cidadaodomundo.org/
Email - wlaraujo9@gmail.com
.
http://www.advivo.com.br/
blog/luisnassif/a-injustica-com-gushiken?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter




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extraído de uma postagem que está rodando no Face Book  em 18/08/2012

4.8.12

Eles querem um Brasil só para eles e seus amigos!

Quem perdeu a boquinha de 500 anos, ta doidim pra dar um golpe e voltar ao poder...
A mídia faz de tudo para noticiar o que não aconteceu e não diz nada sobre a Privataria Tucana, a Lista de Furnas, querem condenar sem provas e fecham seus olhos e reportagens para todas as notícias sobre as provas de seus comparsas nos rombos que assolam o país. O ataque é a melhor defesa...

17.7.12

Já não se manipula mais como antigamente...

O PIG (Partido da Imprensa Golpista) se esforçou bastante para dar um novo golpe e manter o Brasil como ele sempre foi: apenas para as elites. Veja no vídeo abaixo como foi encenada a trama toda. Uma parceria da mídia (anti)nacional com o crime organizado para derrubar o presidente que olhava demais para o povão.

20.1.12

Notícias da Guerra - X - O Fim da primeira batalha

Resistência... a primeira batalha parece que chegou ao fim
terrademordor.wordpress.com
Sim meus amigos, não é hoje que vamos começar a era da censura na internet, o tio Obama vetou essa maldita lei. Podemos continuar a fazer o que sempre fizemos, e a internet não morreu ! ...

Notícias da Guerra - IX

A gente não quer SOPA, a gente quer comida diversão e arte!


Galera não sei se vocês sabem do SOPA, pois é, o megaupload já foi fechado, e eles querem acabar com os downloads e dificultar o compartilhamento de dados!

VAMOS FAZER BARULHO! Se você é contra o sopa e a favor da liberdade de expressão, compartilhe!!

Notícias da Guerra - VIII - Proteste você também!

Proteste você também!

Notícias da Guerra - VII - Chamada contra a censura: Proteste você também!


AVISO URGENTE: http://tecnoblog.net/87360/sopa-protect-ip-pirataria/ Esta é a operação mais importante na história do Anonymous. Nenhuma operação será execut...

Notícias da Guerra - VI - Nessa guerra, cada um luta com as armas que tem...

Nessa guerra, cada um luta com as armas que tem...

Notícias da Guerra - V

O grupo Anonymous voltou à ativa e entrou em ação de forma bruta: os ativistas derrubaram diversos sites ligado ao combate contra à pirataria. Nessa lista, se inclui o site do FBI, do DoJ(Departamento de Justiça Americano), da Casa Branca, da MPAA, da Universal Music e daRIAA. Foi o maior ataque já visto: em 20 minutos foram 10 sites derrubados, de acordo com o grupo.

RIAA: offline
O anúncio foi feito através do perfil no Twitter do Anonymous, e os ativistas continuam atualizando o perfil pedindo ajuda para continuar as operações. De qualquer forma, foi uma resposta grande o suficiente para manifestar o protesto.

10 sites derrubados em 20 minutos. Nada mau.
A causa de tudo isso é o desligamento do Megaupload por parte de uma operação do FBI, que prendeu onze funcionários do site de compartilhamento de arquivos. O FBI chega a acusar o site  de uma organização criminosa que possui membros infringindo direitos autorais e lavagem de dinheiro.
Até o término desse artigo, os sites do FBI e da Casa Branca retornaram ao ar, bem como o Departamento de Justiça. Entretanto, o site do MPAA, RIAA e Universal Music (americana e francesa) permanecem offline.
Posso dizer que essa onda de ataques também serve como um protesto ao SOPA, projeto de lei americano que torna crime o download de conteúdo com direitos autorais pelos quais não se pagou.

Notícias da Guerra - IV

Começou a guerra pela liberdade de expressão...
tecnoblog.net
O Megaupload.com, um dos dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, saiu do ar hoje depois que o FBI indiciou seus funcionários por pirat
 ·  ·  · há 17 horas